IDAN (Postagem - Daiane Guedes)

O IDAN – Instituto do Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido, associação sem fins lucrativos, criada em 02 de junho de 2006, tem como finalidade principal contribuir para o desenvolvimento econômico e social das famílias agrícolas do semi-árido baiano, promovendo o combate à pobreza, através da educação e organização dos produtores, implantar e consolidar o associativismo, as parcerias rurais integradas e a inserção em cadeias produtivas.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Petrolina lança nesta quarta Semiárido Show 2011
Acontece na noite desta quarta (06), em Petrolina, o lançamento do Semiárido Show 2011, evento que está agendado para acontecer entre os dias 22 e 25 de agosto. O lançamento acontece às 19h, no Petrolina Palace Hotel e deve contar com a participação de agricultores familiares, pesquisadores, representantes de instituições públicas e organizações não governamentais.
Intitulado “Tecnologias agrícolas água e produção de alimentos na agricultura familiar” O "Semi-Árido Show 2011" tem como proposta fundamental promover a difusão de novas tecnologias que permitam o desenvolvimento sustentável e a melhor convivência com o semi-árido brasileiro. A expectativa da organização do evento é de que nesta edição, o público chegue à casa das 25 mil pessoas.
O Semiárido Show 2011 é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semi-árido) e conta com a parceria do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA).
Semiárido baiano ganha projetos de ciência e tecnologia
07 de Julho de 2008Projetos foram assegurados graças à assinatura de um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa
Uma base sólida de ciência e tecnologia vai ser desenvolvida no semi-árido baiano. Com possibilidade de qualificação e inserção da população local no mercado de trabalho, além da descoberta de novos talentos na área da ciência, dois projetos para a região foram anunciados, nesta segunda-feira (7), na Governadoria - a implantação do Centro de Educação Científica da Bahia, que vai funcionar na cidade de Serrinha e terá capacidade para atender a 400 alunos, e a criação do Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-Árido da Bahia (IINN-SAB), que deverá ser construído em Feira de Santana. As duas iniciativas somam R$ 4,97 milhões em investimentos.
Os projetos foram assegurados graças à assinatura de um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa (Aasdap). A idéia do centro é trabalhar a inclusão social de crianças e adolescentes da rede pública do semi-árido, por meio de conceitos e práticas da ciência moderna.
As obras devem começar em setembro e a primeira classe iniciar os estudos em março de 2009. A prefeita de Serrinha, Tânia Lomes, recebeu a notícia com entusiasmo. “Para o município, é uma grande oportunidade. Acreditamos no potencial da nossa gente e espero que muitos cientistas sejam revelados”, enfatizou.
Já os estudos que prevêem a criação do Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-Árido da Bahia (IINN-SAB) devem começar ainda este mês, com previsão de conclusão para janeiro do próximo ano. Para a sua construção, serão elaborados planos científicos e diagnósticos das vocações regionais, com a meta de estabelecer parcerias e definir estratégias destinados ao bom funcionamento do local.
Tecnologia de ponta
O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, e pelo presidente da Aasdap, Miguel Ângelo Nicolelis. Na opinião de Wagner, o acordo simboliza a interiorização da pesquisa e da tecnologia no estado. “O semi-árido vai ganhar uma outra feição depois disso. É uma região que tem muito a oferecer, basta aportar conhecimento. Aqui, nós plantamos a semente e espero que ela possa frutificar”, declarou.
O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, e pelo presidente da Aasdap, Miguel Ângelo Nicolelis. Na opinião de Wagner, o acordo simboliza a interiorização da pesquisa e da tecnologia no estado. “O semi-árido vai ganhar uma outra feição depois disso. É uma região que tem muito a oferecer, basta aportar conhecimento. Aqui, nós plantamos a semente e espero que ela possa frutificar”, declarou.
Médico e cientista brasileiro, o professor Miguel Ângelo Nicolelis elogiou a “ousadia” do governo baiano ao levar tecnologia de ponta ao interior do estado. “Isso vai permitir que o semi-árido tenha contato com novas oportunidades e ferramentas de produção de conhecimento. Será uma porta aberta para novos ‘Santos Dumonts’ voarem com seus ‘14 Bis’ pelo interior e, assim, construírem o mundo que sonhamos”, falou ele, com a autoridade de quem é considerado um dos maiores pesquisadores do mundo. Na Universidade Duke, nos Estados Unidos, Nicolelis desenvolve pesquisas sobre o cérebro e lidera um grupo de estudiosos na área de neurociência.
A AASDAP foi criada em 2004, com a missão de propriciar um ambiente destinado a reunir competências nos principais setores da ciência moderna, tendo em vista o desenvolvimento de pesquisas de ponta em múltiplas áreas do conhecimento.
A parceria da instituição com o governo baiano foi bem recebida pelo secretário Ildes Ferreira. “As duas iniciativas firmadas aqui vão funcionar como um canal importante na descoberta de novos talentos no semi-árido, na pele de meninos e meninas que, certamente, vão se apaixonar por ciência e tecnologia”, comentou o secretário.
Investimentos
Centro de Educação Científica da Bahia – R$ 4,1 milhões.
Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-árido da Bahia – R$ 870 mil.
Centro de Educação Científica da Bahia – R$ 4,1 milhões.
Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-árido da Bahia – R$ 870 mil.
Educação contextualizada sobre o Semiarido.
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A mudança de conceitos sobre Semiárido, por meio de uma educação contextualizada foi discutida nas atividades da Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em regiões semiáridas, ICID+18.
Semiárido debate políticas para crianças
4º Ciclo de Capacitação do Selo Unicef Município Aprovado–Edição 2009/2012 ocorre nesta quinta-feira (14), em Barreiras, com a participação de 32 municípios do semiárido baiano. O evento é realizado em parceria com a Secretaria para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter), por intermédio do Comitê Estadual do Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido.
No decorrer deste mês serão realizados cinco encontros em quatro cidades. O primeiro foi em Juazeiro, nos dias 6 e 7, reuniu 70 representantes de 18 municípios e discutiu as estratégias de promoção do desenvolvimento infantil, do direito à comunicação e à participação de adolescentes na discussão das políticas públicas.
A capacitação desta quinta-feira em Barreiras contará com a participação de aproximadamente 100 pessoas e vai debater as propostas de fortalecimento das políticas sociais para a infância e a adolescência da região.
No próximo dia 20, será a vez de Vitória da Conquista, onde estarão reunidas 240 pessoas procedentes de 59 municípios. Por último, serão realizados dois encontros em Feira de Santana, nos dias 26 e 27, destinados a convidados de 45 municípios em cada dia.
Objetivos do milênio
Iara Farias, articuladora estadual do Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido, informou que os adolescentes foram convidados a participar de oficinas específicas para jovens lideranças, com material e metodologia desenvolvidos para este público. Vídeos, músicas, charges e dinâmicas são utilizados como forma de discutir a importância da garantia do direito à comunicação e fazer valer outros direitos humanos.
Os encontros são também uma oportunidade para os gestores públicos divulgarem as boas práticas, que ajudem a melhorar os indicadores dos oito objetivos do milênio estabelecidos, em 2000, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a ONU, os objetivos são os seguintes: acabar com a fome e a miséria, educação básica para todos, igualdade entre os sexos e valorização da mulher, redução da mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combate a Aids, malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, todos trabalhando pelo desenvolvimento.
O Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), encontrou, na Bahia, o apoio do Governo do Estado, determinado a superar as disparidades regionais, priorizando o desenvolvimento sustentável do Semiárido.
O Comitê Estadual do Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido está sob a responsabilidade do secretário para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia, Fernando Schmidt, e atua na articulação das secretarias estaduais para promoverem de forma integrada o desenvolvimento econômico, social e cultural dos
No decorrer deste mês serão realizados cinco encontros em quatro cidades. O primeiro foi em Juazeiro, nos dias 6 e 7, reuniu 70 representantes de 18 municípios e discutiu as estratégias de promoção do desenvolvimento infantil, do direito à comunicação e à participação de adolescentes na discussão das políticas públicas.
A capacitação desta quinta-feira em Barreiras contará com a participação de aproximadamente 100 pessoas e vai debater as propostas de fortalecimento das políticas sociais para a infância e a adolescência da região.
No próximo dia 20, será a vez de Vitória da Conquista, onde estarão reunidas 240 pessoas procedentes de 59 municípios. Por último, serão realizados dois encontros em Feira de Santana, nos dias 26 e 27, destinados a convidados de 45 municípios em cada dia.
Objetivos do milênio
Iara Farias, articuladora estadual do Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido, informou que os adolescentes foram convidados a participar de oficinas específicas para jovens lideranças, com material e metodologia desenvolvidos para este público. Vídeos, músicas, charges e dinâmicas são utilizados como forma de discutir a importância da garantia do direito à comunicação e fazer valer outros direitos humanos.
Os encontros são também uma oportunidade para os gestores públicos divulgarem as boas práticas, que ajudem a melhorar os indicadores dos oito objetivos do milênio estabelecidos, em 2000, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a ONU, os objetivos são os seguintes: acabar com a fome e a miséria, educação básica para todos, igualdade entre os sexos e valorização da mulher, redução da mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combate a Aids, malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, todos trabalhando pelo desenvolvimento.
O Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), encontrou, na Bahia, o apoio do Governo do Estado, determinado a superar as disparidades regionais, priorizando o desenvolvimento sustentável do Semiárido.
O Comitê Estadual do Pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido está sob a responsabilidade do secretário para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia, Fernando Schmidt, e atua na articulação das secretarias estaduais para promoverem de forma integrada o desenvolvimento econômico, social e cultural dos
Semiárido baiano ganha projetos de ciência e tecnologia
07 de Julho de 2008
Projetos foram assegurados graças à assinatura de um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa
Uma base sólida de ciência e tecnologia vai ser desenvolvida no semi-árido baiano. Com possibilidade de qualificação e inserção da população local no mercado de trabalho, além da descoberta de novos talentos na área da ciência, dois projetos para a região foram anunciados, nesta segunda-feira (7), na Governadoria - a implantação do Centro de Educação Científica da Bahia, que vai funcionar na cidade de Serrinha e terá capacidade para atender a 400 alunos, e a criação do Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-Árido da Bahia (IINN-SAB), que deverá ser construído em Feira de Santana. As duas iniciativas somam R$ 4,97 milhões em investimentos.
Os projetos foram assegurados graças à assinatura de um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa (Aasdap). A idéia do centro é trabalhar a inclusão social de crianças e adolescentes da rede pública do semi-árido, por meio de conceitos e práticas da ciência moderna.
As obras devem começar em setembro e a primeira classe iniciar os estudos em março de 2009. A prefeita de Serrinha, Tânia Lomes, recebeu a notícia com entusiasmo. “Para o município, é uma grande oportunidade. Acreditamos no potencial da nossa gente e espero que muitos cientistas sejam revelados”, enfatizou.
Já os estudos que prevêem a criação do Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-Árido da Bahia (IINN-SAB) devem começar ainda este mês, com previsão de conclusão para janeiro do próximo ano. Para a sua construção, serão elaborados planos científicos e diagnósticos das vocações regionais, com a meta de estabelecer parcerias e definir estratégias destinados ao bom funcionamento do local.
Tecnologia de ponta
O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, e pelo presidente da Aasdap, Miguel Ângelo Nicolelis. Na opinião de Wagner, o acordo simboliza a interiorização da pesquisa e da tecnologia no estado. “O semi-árido vai ganhar uma outra feição depois disso. É uma região que tem muito a oferecer, basta aportar conhecimento. Aqui, nós plantamos a semente e espero que ela possa frutificar”, declarou.
Médico e cientista brasileiro, o professor Miguel Ângelo Nicolelis elogiou a “ousadia” do governo baiano ao levar tecnologia de ponta ao interior do estado. “Isso vai permitir que o semi-árido tenha contato com novas oportunidades e ferramentas de produção de conhecimento. Será uma porta aberta para novos ‘Santos Dumonts’ voarem com seus ‘14 Bis’ pelo interior e, assim, construírem o mundo que sonhamos”, falou ele, com a autoridade de quem é considerado um dos maiores pesquisadores do mundo. Na Universidade Duke, nos Estados Unidos, Nicolelis desenvolve pesquisas sobre o cérebro e lidera um grupo de estudiosos na área de neurociência.
A Aasdap foi criada em 2004, com a missão de propriciar um ambiente destinado a reunir competências nos principais setores da ciência moderna, tendo em vista o desenvolvimento de pesquisas de ponta em múltiplas áreas do conhecimento.
A parceria da instituição com o governo baiano foi bem recebida pelo secretário Ildes Ferreira. “As duas iniciativas firmadas aqui vão funcionar como um canal importante na descoberta de novos talentos no semi-árido, na pele de meninos e meninas que, certamente, vão se apaixonar por ciência e tecnologia”, comentou o secretário.
Projetos foram assegurados graças à assinatura de um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa
Uma base sólida de ciência e tecnologia vai ser desenvolvida no semi-árido baiano. Com possibilidade de qualificação e inserção da população local no mercado de trabalho, além da descoberta de novos talentos na área da ciência, dois projetos para a região foram anunciados, nesta segunda-feira (7), na Governadoria - a implantação do Centro de Educação Científica da Bahia, que vai funcionar na cidade de Serrinha e terá capacidade para atender a 400 alunos, e a criação do Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-Árido da Bahia (IINN-SAB), que deverá ser construído em Feira de Santana. As duas iniciativas somam R$ 4,97 milhões em investimentos.
Os projetos foram assegurados graças à assinatura de um protocolo de intenções entre o Governo do Estado e a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa (Aasdap). A idéia do centro é trabalhar a inclusão social de crianças e adolescentes da rede pública do semi-árido, por meio de conceitos e práticas da ciência moderna.
As obras devem começar em setembro e a primeira classe iniciar os estudos em março de 2009. A prefeita de Serrinha, Tânia Lomes, recebeu a notícia com entusiasmo. “Para o município, é uma grande oportunidade. Acreditamos no potencial da nossa gente e espero que muitos cientistas sejam revelados”, enfatizou.
Já os estudos que prevêem a criação do Instituto Internacional de Biotecnologia e Bioprospecção do Semi-Árido da Bahia (IINN-SAB) devem começar ainda este mês, com previsão de conclusão para janeiro do próximo ano. Para a sua construção, serão elaborados planos científicos e diagnósticos das vocações regionais, com a meta de estabelecer parcerias e definir estratégias destinados ao bom funcionamento do local.
Tecnologia de ponta
O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, e pelo presidente da Aasdap, Miguel Ângelo Nicolelis. Na opinião de Wagner, o acordo simboliza a interiorização da pesquisa e da tecnologia no estado. “O semi-árido vai ganhar uma outra feição depois disso. É uma região que tem muito a oferecer, basta aportar conhecimento. Aqui, nós plantamos a semente e espero que ela possa frutificar”, declarou.
Médico e cientista brasileiro, o professor Miguel Ângelo Nicolelis elogiou a “ousadia” do governo baiano ao levar tecnologia de ponta ao interior do estado. “Isso vai permitir que o semi-árido tenha contato com novas oportunidades e ferramentas de produção de conhecimento. Será uma porta aberta para novos ‘Santos Dumonts’ voarem com seus ‘14 Bis’ pelo interior e, assim, construírem o mundo que sonhamos”, falou ele, com a autoridade de quem é considerado um dos maiores pesquisadores do mundo. Na Universidade Duke, nos Estados Unidos, Nicolelis desenvolve pesquisas sobre o cérebro e lidera um grupo de estudiosos na área de neurociência.
A Aasdap foi criada em 2004, com a missão de propriciar um ambiente destinado a reunir competências nos principais setores da ciência moderna, tendo em vista o desenvolvimento de pesquisas de ponta em múltiplas áreas do conhecimento.
A parceria da instituição com o governo baiano foi bem recebida pelo secretário Ildes Ferreira. “As duas iniciativas firmadas aqui vão funcionar como um canal importante na descoberta de novos talentos no semi-árido, na pele de meninos e meninas que, certamente, vão se apaixonar por ciência e tecnologia”, comentou o secretário.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
História do Sertão - sofrimento das secas é lembrado em caminhada
Caminhada da Seca reúne 5 mil fiéis
Publicado em 14 de novembro de 2011
A caminhada em Senador Pompeu é sempre no segundo domingo de novembro. O cortejo inicia às 5 horas
São cerca de seis quilômetros de distância. São quase duas horas até a chegada ao cemitério da barragem. Neste ano, uma das novidades foi o Cristo Crucificado à frente da procissão
FOTO: ALEX PIMENTEL
Senador Pompeu O ritual se repetiu pelo 29º ano consecutivo. Ainda era madrugada quando milhares se concentraram diante da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, no Centro de Senador Pompeu. Eram fiéis, cerca de 5 mil devotos das Almas da Barragem, a aguardar o sinal para o início do cortejo em homenagem aos retirantes da seca de 1932, dizimados no Campo de Concentração do Açude Patu, na periferia da cidade. Na maioria mulheres, muitas descalças, dispostas a pagar promessas atendidas pelas Santas Almas. Mas havia também o contexto social, representando por organizações não governamentais, e busca de justiça social e reparo histórico da tragédia humana registrada no Açude Patu.
E nesta Caminhada as novidades foram o Cristo Crucificado à frente da procissão e a despedida do padre Carlos Roberto Costa, um dos principais responsáveis pela revitalização da Caminhada da Seca. Foi a última participação dele à frente da Paróquia de Nossa Senhora das Dores. No próximo ano ele deve voltar, mas como missionário de outra freguesia. Nos últimos sete anos, além da mobilização pastoral, era ele quem guiava o rebanho humano pela sinuosa estrada do Santuário da Seca.
Pregação
A cada quilometro percorrido, uma rápida pregação em louvor das santas almas da barragem. Respeitosamente a multidão ouvia algumas passagens do o sofrimento de quem não sobreviveu no curral da fome, como o lugar também ficou conhecido. Um momento de penúria ao saberem de famílias inteiras sepultadas em covas rasas por não conseguirem vencer dois inimigos mortais, a fome e a cólera. "Mas não se foram em vão", justificava a aposentada Maria Augusta Moreira. Mesmo chegando aos 80 anos ela faz questão de participar passo-a-passo de todo o trajeto. Por conta do cansaço nas pernas, caminhada só de ida.
A explicação para a peregrinação, cada vez mais fortalecida, de acordo com o padre Roberto Costa, está no próprio povo, ao depositar suas esperanças no santo coletivo. Com o passar dos anos, os milagres estão surgindo e a fé se fortalecendo. Mas além da religiosidade é preciso refletir sobre o vergonhoso episódio do campo de concentração. Relembrá-lo a cada caminhada é alertar os governantes para que essa passagem nunca mais se repita. Esse é um dos principais propósitos da mobilização criada em 1982 pelo vigário Albino Donatti. Além da fé, a consciência e o desenvolvimento de políticas públicas para convívio com a seca e com o semiárido completam o ato.
E foi justamente o que uma das últimas sobreviventes do Campo de Concentração, Luiza Pereira Lo, relatou para cerca de cinco mil pessoas, mais uma vez, na tradicional missa campal realizada em frente ao Santuário das Almas da Barragem. Tem sido assim ao longo de quase três décadas. Primeiro foi com o padre Albino Donatti, de 1982 a 1994; em seguida, o padre João Paulo, de 1995 a 1999; depois, Frei Duarte, em 2000 e 2001. Ele foi seguido pelo padre José Marques, á frente da Caminhada da Seca até 2004, quando foi substituído pelo pároco Roberto Costa, completando este ano sua sétima participação à frente do movimento católico em louvor das Almas da Barragem.
Distância
São cerca de seis quilômetros de distância. São quase duas horas até a chegada ao cemitério da barragem. O campo santo está situado numa colina com vista para as ruínas da Vila dos Ingleses e a represa pública concluída pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) em 1987, com capacidade para 71.829.000 m³ e atualmente com 90,5% de sua capacidade, conforme dados da Funceme. Por ironia, justamente onde milhares de flagelados morreram está principal fonte de vida e riqueza da "Terra das almas da barragem".
Além da Igreja Católica, por meio da Diocese de Iguatu, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC) e o Instituto Casarão integram o grupo de mobilização da Caminha da Seca.
Publicado em 14 de novembro de 2011
A caminhada em Senador Pompeu é sempre no segundo domingo de novembro. O cortejo inicia às 5 horas
São cerca de seis quilômetros de distância. São quase duas horas até a chegada ao cemitério da barragem. Neste ano, uma das novidades foi o Cristo Crucificado à frente da procissão
FOTO: ALEX PIMENTEL
Senador Pompeu O ritual se repetiu pelo 29º ano consecutivo. Ainda era madrugada quando milhares se concentraram diante da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, no Centro de Senador Pompeu. Eram fiéis, cerca de 5 mil devotos das Almas da Barragem, a aguardar o sinal para o início do cortejo em homenagem aos retirantes da seca de 1932, dizimados no Campo de Concentração do Açude Patu, na periferia da cidade. Na maioria mulheres, muitas descalças, dispostas a pagar promessas atendidas pelas Santas Almas. Mas havia também o contexto social, representando por organizações não governamentais, e busca de justiça social e reparo histórico da tragédia humana registrada no Açude Patu.
E nesta Caminhada as novidades foram o Cristo Crucificado à frente da procissão e a despedida do padre Carlos Roberto Costa, um dos principais responsáveis pela revitalização da Caminhada da Seca. Foi a última participação dele à frente da Paróquia de Nossa Senhora das Dores. No próximo ano ele deve voltar, mas como missionário de outra freguesia. Nos últimos sete anos, além da mobilização pastoral, era ele quem guiava o rebanho humano pela sinuosa estrada do Santuário da Seca.
Pregação
A cada quilometro percorrido, uma rápida pregação em louvor das santas almas da barragem. Respeitosamente a multidão ouvia algumas passagens do o sofrimento de quem não sobreviveu no curral da fome, como o lugar também ficou conhecido. Um momento de penúria ao saberem de famílias inteiras sepultadas em covas rasas por não conseguirem vencer dois inimigos mortais, a fome e a cólera. "Mas não se foram em vão", justificava a aposentada Maria Augusta Moreira. Mesmo chegando aos 80 anos ela faz questão de participar passo-a-passo de todo o trajeto. Por conta do cansaço nas pernas, caminhada só de ida.
A explicação para a peregrinação, cada vez mais fortalecida, de acordo com o padre Roberto Costa, está no próprio povo, ao depositar suas esperanças no santo coletivo. Com o passar dos anos, os milagres estão surgindo e a fé se fortalecendo. Mas além da religiosidade é preciso refletir sobre o vergonhoso episódio do campo de concentração. Relembrá-lo a cada caminhada é alertar os governantes para que essa passagem nunca mais se repita. Esse é um dos principais propósitos da mobilização criada em 1982 pelo vigário Albino Donatti. Além da fé, a consciência e o desenvolvimento de políticas públicas para convívio com a seca e com o semiárido completam o ato.
E foi justamente o que uma das últimas sobreviventes do Campo de Concentração, Luiza Pereira Lo, relatou para cerca de cinco mil pessoas, mais uma vez, na tradicional missa campal realizada em frente ao Santuário das Almas da Barragem. Tem sido assim ao longo de quase três décadas. Primeiro foi com o padre Albino Donatti, de 1982 a 1994; em seguida, o padre João Paulo, de 1995 a 1999; depois, Frei Duarte, em 2000 e 2001. Ele foi seguido pelo padre José Marques, á frente da Caminhada da Seca até 2004, quando foi substituído pelo pároco Roberto Costa, completando este ano sua sétima participação à frente do movimento católico em louvor das Almas da Barragem.
Distância
São cerca de seis quilômetros de distância. São quase duas horas até a chegada ao cemitério da barragem. O campo santo está situado numa colina com vista para as ruínas da Vila dos Ingleses e a represa pública concluída pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) em 1987, com capacidade para 71.829.000 m³ e atualmente com 90,5% de sua capacidade, conforme dados da Funceme. Por ironia, justamente onde milhares de flagelados morreram está principal fonte de vida e riqueza da "Terra das almas da barragem".
Além da Igreja Católica, por meio da Diocese de Iguatu, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC) e o Instituto Casarão integram o grupo de mobilização da Caminha da Seca.
O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL (PNPB) NO SEMI ARIDO BAIANO
O PNPB é a principal estratégia
criada pelo Governo Federal para a
viabilização dos agrocombustíveis no país.
Portanto, será exposto um breve relato
destacando algumas características deste
programa.
Segundo a cartilha elaborada e
distribuída pelo Ministério de Minas e
Energia o objetivo deste programa é
implementar de forma sustentável a
produção e uso do biodiesel, tendo como
enfoque principal a inclusão social e o
desenvolvimento regional, através da
geração de emprego e renda.
incentivar a instalação e ampliação de
empresas produtoras de agrocombustível.
O programa garante ao produtor deste
produto benefícios tributários que serão
diferenciados em função do tipo de
fornecedor de matéria-prima (agricultura
familiar ou agronegócio), tipo de matériaprima
(a palma e a mamona possibilitam
maiores benefícios), além da região de
cultivo das oleaginosas (as regiões com
maiores incentivos são as regiões Norte,
Nordeste e a área Semi-Árida).
Hugo Azevedo da Silva 2°a noturno
criada pelo Governo Federal para a
viabilização dos agrocombustíveis no país.
Portanto, será exposto um breve relato
destacando algumas características deste
programa.
Segundo a cartilha elaborada e
distribuída pelo Ministério de Minas e
Energia o objetivo deste programa é
implementar de forma sustentável a
produção e uso do biodiesel, tendo como
enfoque principal a inclusão social e o
desenvolvimento regional, através da
geração de emprego e renda.
incentivar a instalação e ampliação de
empresas produtoras de agrocombustível.
O programa garante ao produtor deste
produto benefícios tributários que serão
diferenciados em função do tipo de
fornecedor de matéria-prima (agricultura
familiar ou agronegócio), tipo de matériaprima
(a palma e a mamona possibilitam
maiores benefícios), além da região de
cultivo das oleaginosas (as regiões com
maiores incentivos são as regiões Norte,
Nordeste e a área Semi-Árida).
Hugo Azevedo da Silva 2°a noturno
A Educação no Semi-Arido Baiano
Projeto de educação no semiárido é destaque no Programa Ação da Globo
A experiência de educação contextualizada desenvolvida pelo Projeto Canudos, coordenado pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) foi destaque, neste último sábado (16/07), no Programa Ação transmitido pela Rede Globo.
A reportagem, com 22 minutos de duração, mostrou o trabalho construído no município de Canudos - Bahia na área da convivência com o semiárido. A experiência de educação contextualizada, desenvolvida nas escolas do município, foi um dos destaques por despertar nos alunos o interesse em conhecer a realidade do sertão e criar novas alternativas de desenvolvimento sustentável.
O projeto tem desenvolvido importantes e pioneiras atividades nessa região do semiárido baiano. “Atuamos com as potencialidades do povo e da cultura sertaneja, com foco no turismo histórico, agricultura irrigada e de sequeiro, pesca e piscicultura, educação para a convivência a realidade local e manifestações culturais”, conta Luiz Paulo.
Junto com a população local, os profissionais do projeto buscam soluções para os problemas enfrentados pelos produtores rurais, como a perda da produção de bananas em razão dos fortes ventos; e a diminuição dos peixes no açude em razão da pesca predatória. O Projeto Canudos também apóia a produção de mel, e do artesanato feito com fibras de bananeiras.
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