O SEMI-ÁRIDO
O semi-árido brasileiro se diferencia não só pelas especificidades físico-climaticas deste espaço como pelas condições sócio-econômicas da sua população. Abrangendo a maior área territorial dentre os espaços naturais que compõe a região Nordeste, localizada em uma região que recebe pouca influência das massas de ar úmidas e frias vindas do Sul, o semi-árido se caracteriza por médias térmicas acima de 26° C, índice pluviométrico com média anual entre 300 mm e 800 mm, além de distribuição irregular das chuvas, baixa umidade, intensa evaporação e elevado escoamento superficial das águas. Estas condições conformam uma acentuada deficiência hídrica que constituem-se no principal problema que afeta o povo nordestino.
Em 10 de março de 2005, o Ministério da Integração Nacional instituiu uma nova delimitação do semi-árido brasileiro, tomando por base três critérios técnicos.
CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA DELIMITAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO:
· Precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros;
· Índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico que relaciona as precipitações e a evaporização potencial entre 1961 e 1990; e
· Risco de seca maior que 60%, tomando por base o período entre 1970 e 1990.
Baseado nestes novos critérios, a área classificada como semi-árido brasileiro aumentou de 892.309,4 Km2 para 969.589,4 Km2, representando:
• 1133 municípios dos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahiae Norte de Minas Gerais;
• População 20.858.264 pessoas, sendo 44% residindo na área rural.
• 10,5% do território nacional.
• 53,9% do território nordestino.
• Insolação média de 2.800 h/ano.
• Evaporação média de 2.000 mm/ano; e
• Umidade relativa do ar média em torno de 50%.
IDAN (Postagem - Daiane Guedes)

O IDAN – Instituto do Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido, associação sem fins lucrativos, criada em 02 de junho de 2006, tem como finalidade principal contribuir para o desenvolvimento econômico e social das famílias agrícolas do semi-árido baiano, promovendo o combate à pobreza, através da educação e organização dos produtores, implantar e consolidar o associativismo, as parcerias rurais integradas e a inserção em cadeias produtivas.
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